- Leonardo Gazillo

- 18 de nov.
- 1 min de leitura
Organizar uma campanha eleitoral competitiva deixou de ser apenas distribuir panfletos e fazer reuniões presenciais. Em 2026, o cenário exige inteligência de dados, estratégia segmentada, narrativas fortes e presença coordenada em múltiplos canais.
1. Defina sua tese eleitoral
A tese é o eixo da campanha — é o “porquê você deve vencer”.Ela deve responder:
Quem sou eu politicamente?
Qual problema central quero resolver?
Por que minha candidatura é necessária?
Essa clareza orienta toda comunicação subsequente.
2. Monte sua coalizão territorial
Nenhum candidato vence sozinho. É fundamental criar uma rede de:
Coordenadores regionais
Lideranças comunitárias
Vereadores aliados
Pastores, movimentos sociais e entidades
Eles funcionam como multiplicadores e dão tração real ao território.
3. Estruture dados e inteligência
Os campeões eleitorais usam dados diariamente:
Histórico de votos por município e zona eleitoral
Segmentação por perfil socioeconômico
Análise de alta e baixa propensão de voto
Mapas de calor e simulações de cenários
Isso permite concentrar energia onde há mais retorno.
4. Comunicação omnichannel
O eleitor de 2026 consome conteúdo em múltiplos formatos:
Reels e vídeos curtos
Conteúdo de WhatsApp
Lives semanais
Podcast
Anúncios pagos segmentados
Presença territorial simultânea
É preciso gerar conteúdo contínuo e coerente com a tese.
5. Governança da campanha
Uma campanha vencedora funciona como uma empresa com:
CEO (coordenador geral)
Líder de mobilização
Líder de comunicação
Jurídico
Inteligência e dados
Agenda e articulação política
Sem governança, perde-se energia e tempo.
